terça-feira, 29 de janeiro de 2013

verdade negada

 


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       Eu fora obrigada a entrar no submundo do ser para entender a mim mesma.Sei que o sofrimento existe e como tal devemos encará-lo como um grande palco onde somos autores da nossa própria história, da realidade.
       Não recuei, senti que devia seguir em frente em busca de mim mesma.
       Não tenho medo da  dor, dor  maior  pude suporar, ontem fui aprisionada num conto que me protagonizou e eu não estava aqui . O conto ficou na estante eu lá dentro eu  insegura e sem a certeza de nada. Acho que dor não é o nome verdadeiro dela , existem muitas, então como posso chamar a minha de dor , não sei seu real significado.
      Não , não, eu nunca disse nada  nem ao menos sabia que seria protagonista de contos, não, não sabia. Estou tendo a ceteza disso, da tortura que me causara, mas errei e o erro havia entrado em meu caminho, tomado o meu percuso, e toda vez que pensava, tinha que pensar baixinho como se me faltasse a coragem , meu erro, por mais que  me compreendesse  só a partir de  meus erros tomei posse do entendimento, mas isso veio depois.
    A verdade não estava no conto, os contos são assim isentos da verdade,compreendi.Distraidamente anos depois descobri que  meu  conto não tinha nada de mim, mas sabia que era meu, pois seu protagonisa  eu conhecia, não conhecê-lo seria meu erro.
   Um dia o vira na tv, eu era uma criança estática, esquelética e frágil, mas parei para assisti, ouvi-o atentamente e anos depois estaríamos juntos...............  (continua) 

                                                               Virginia Melo

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