Este fim de semana foi de muita emoção,pois reunimos aqui em casa alguns amiguinhos e familiares para comerarmos mais um dia especial, e para mim o mais importante de minha vida, o nascimento de meus dois filhos, Clarissa e Friederich, nasceram no mesmo mês mas, em anos diferentes.(Clarissa em 2003 e fried em 2005) Lembro-me que tive que me apressar para comemorar o aniversário de dois anos de Clarissa , pois o nosso garotão Fried estava para nascer.
Lembro-me da enorme barriga( com nosso menino dentro! Ufa! isso no dia 19 de julho de 2005 e logo após,no dia 22 dava a luz ao Friederich, um parto sem planejamento ) e a minha garotinha em meu colo em cima de meu enorme ventre, sentindo os empurrões do irmão ,são dias realmente inesquecíveis na vida de uma mãe.
Deus em sua infinita bondade e sabedoria,criou os nossos corações cheios de sonhos, de amor, de gratidão. Muitas vezes paro pra pensar o que meus filhos serão no futuro,o que venho mostrando a eles de valores que possam carregar pelo resto de suas vidas, que educação estão recebendo, será que estou sendo uma boa mãe,tento fazer o possível mostrando a realidade como ela é e acima de tudo ensinando que não somos um só somos todos em qualquer lugar que podemos estar.
Educar não é apenas transmitir as teorias acadêmicas mas, transmitir valores, e tenho certeza que esses dois princípios eles estão aprendendo, a transmissão do saber e a transmissão dos valores, sei disso, pois já demostram com as sutilezas de uma criança.
E nesse dia de emocionante grandeza lembrei de uma fábula muito linda vejamos:
A fábula...por Leonardo boffEra uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em casa a visita de uma naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: “Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia”. “De fato”, disse o homem. “É uma águia. Mas eu a criei como galinha.; Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras”.
“Não”, retrucou o naturalista. “Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas”.
“Não”, insistiu o camponês. “Ela virou galinha e jamais voará como águia”.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: “Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!”.
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou: “Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!”.
“Não”, tornou a insistir o naturalista. 'Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.”
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: “Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!”.
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga: “Eu havia lhe dito, ela virou galinha!”.
“Não”, respondeu firmemente o naturalista. “Ela é uma águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.”
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: “Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!”.
A águia olhou ao redor. Tremia. Como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte para que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e a voar cada vez mais alto. Voou. E nunca mais retornou.
"Acho que essa fábula diz que em nossos coraçoes temos uma grande energia, que nenhuma vida dura ,difícil, possa ignorá-la ou deixar cessá-la , acho que todos nós temos um coração de águia dentro de cada um., um coração com um incessante desejo de voar, voar alto, não deixando que as dificuldade possam cortar nossas enormes asas de águia.
Como educadora , mãe e também sonhadora digo sempre para meus filhos e alunos que como aquela águia da fábula, temos um coração de águia, que nenhum meio social pode apagar essa chama de nossos coraçoes e certemente se acreditarmos podemos sim voar alto."
E filhos é com muita felicidade que mamãe deseja-lhes um futuro cheio de sonhos, de amor , aos meus coraçoezinhos de luz, muita saúde ,sabedoria e inteligência para voar como águias que são.
Todo dia ao chegar do trabalho recebo duas cartinhas escritas assim mamãe te amo muito,e em algumas redigem até poeminhas pra mim, Clarissa e seus primeiros ensaios como poetisa.já tenho uma poeta e veterianária e um bombeiro de nascimento, com sensibilidade para salvar vidas, é assim que ele fala.
Neste dia emocionante só peço a Papai do Céu pelos mais maravilhosos presentes de minha vida: Clarissa e Friederich.
( Nossa Clarissa de Érico Veríssimo e nosso filosófo de sentimento exacerbado, Friederich.)
De sua mamãe Virginia da Silva Melo
“O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos". RUBEM ALVES
quarta-feira, 25 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
nunca me sentirei a mesma pessoa
Nunca me sentirei a mesma pessoa,
as dúvidas,
aquela realidade agressiva,
Gostaria de um novo coração, pois o meu saltou num mar de lágrimas e se foi,
Que agonia!!
E saber que vivi sobre as aleluias e assim pude ter consciência de mim e sobrevivi,
mesmo sendo a personagem, não de contos de fadas,mas do mistério de nossa vida
Não estamos mortos,mas estávamos algum dia, penso.
Nunca me sentirei a mesma pessoa
por Virginia da Silva Melo
as dúvidas,
aquela realidade agressiva,
Gostaria de um novo coração, pois o meu saltou num mar de lágrimas e se foi,
Que agonia!!
E saber que vivi sobre as aleluias e assim pude ter consciência de mim e sobrevivi,
mesmo sendo a personagem, não de contos de fadas,mas do mistério de nossa vida
Não estamos mortos,mas estávamos algum dia, penso.
Nunca me sentirei a mesma pessoa
por Virginia da Silva Melo
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Encontro
Fechei os olhos ao mesmo instante em que ele nunca me olhou: E assim nos conhecemos.
E num mesmo mundo e de olhos vendados eu tomava consciência de mim,
Enfim, pude assim o conhecer
e a cegueira cessou..
Virginia da Silva Melo
E num mesmo mundo e de olhos vendados eu tomava consciência de mim,
Enfim, pude assim o conhecer
e a cegueira cessou..
Virginia da Silva Melo
Assinar:
Postagens (Atom)